terça-feira, 6 de outubro de 2009

Arrepio na Espinha

Hoje não se falou de outra coisa na radio, senão de Fado!

A razão é nobre, é certo, mas em tantas horas de radio que ouvi hoje,
não ouvi nem um cadinho daquele que mais gosto!
É certo que hoje "era dia de Fado de Lisboa",
mas o fado não tem terra!

Não é o género musical que mais me é capaz
de prender a uma estação de rádio,
e poucos CD's tenho dedicados ao tema,
mas a verdade é que há coisas que não sabemos explicar
mas nos tocam profundamente!

Dizem que o fado é saudade, dor e sofrimento.
É Negro, é xaile e é rua estreita.
Dizem que é de Alfama, do Castelo ou mesmo de Lisboa!
Dizem que é poético, é melancólico e mesmo arrebatador

Depois de ter assistido ao vivo a uma Serenata,
para mim fado, será sempre isto!

Um Arrepio na Espinha



Letra

Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida,
Qualquer coisa que não volta que voou,
Que foi um rio, um ar, na tua vida.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo prá vida.(continua)

Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar,
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica a esperança de um dia aqui voltar.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo prá vida.

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